Me devolve o norte, que já roubou há tanto tempo.
Me devolve o sossego que, sem ti, desaparece.
Me devolve o tempo, o sonho, o riso.
Me devolve a vida, os olhos, a dança.
Me devolve a graça da existência, o som do violão, a voz que já não tenho.
Me devolve a musa inspiradora, a graça, o pulso.
Me devolve o tudo, o nada, o silêncio,
e tudo aquilo que levou quando partiu.
Ou devolve a mim, pelo menos.
O resto, eu lido com a ausência.
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segunda-feira, 29 de junho de 2015
segunda-feira, 15 de junho de 2015
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