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terça-feira, 25 de novembro de 2014

O que você quer de mim, afinal? Quer um motivo para me amar? Ou isso tudo é algum tipo de jogo, e você está apenas esperando que eu te ame pare dar-lhe por vencido? Eu não consigo entender, e juro que estou tentando com cada suspiro que me resta. Só quero que me diga o que quer, para que eu possa parar de sofrer por algo que não tem fundamento, ou, então, para que lute por algo que vale a pena.
Só quero saber que rumo tomar: te esquecer o mais rápido possível ou acreditar que há mais entre nós do que simplesmente ilusão? Não posso simplesmente continuar caminhando sem rumo, em círculos, e esperar que você me dê motivos para ficar.
Eu não funciono desse jeito, não sei ser paciente. Não quando, desorientada, procuro qualquer foco de luz que me possa ser lançado, não quando corro o risco de ser a formiguinha debaixo do foco de luz da sua lupa.
Só quero um motivo: para desistir ou persistir.
Senão, em pouco tempo, não serei nada além de bagunça.

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Meia noite e meia, e eu ainda encarando a janela aberta no canto da tela do computador. Sei exatamente por onde começar, sei o que dizer, sei a sensação disso. Meu medo é o final.
Você vai se silenciar. A última resposta será a minha. Eu ficarei frustrada, pensando no quanto te atrapalho.
Acho que meu coração vai explodir. Não consigo nem pensar em ti sem ir à loucura. Sei que o certo a fazer é dar o primeiro passo, mas falar é definitivamente mais fácil que fazer.
Preciso é esquecer de ti. Preciso de uma amnésia, de algo que te apague de mim. Está difícil assim, e tende a piorar, conforme o tempo passa.
Não quero enlouquecer. Por favor, me diga como evitar você em mim.

domingo, 23 de novembro de 2014

Fala comigo! Pelo amor de Deus, diz qualquer coisa! Me xinga, grita, reclama... Só fala. Fala, porque eu não consigo suportar esse silêncio. E tento, tento tanto quebrá-lo, mas é como se nada servisse para acabar com o frio que vem dele.
Então fala comigo, fala qualquer coisa, que eu te escutarei. Nada vai me abalar, porque nada é pior que esse silêncio gélido. Fala, e eu serei feliz.
Mesmo que me diga adeus.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Amar Como Você

Não escreverei textos sobre você que não falem de amor. Não há o que dizer, não há nada em ti que não envolva amor. Cada olhar, cada gesto, cada sorriso... todos eles repletos de amor, um amor puro, simples e único. "Amor que não se mede", direcionado a todos e a ninguém. Que é só seu, mas é do mundo. Que, de tão único, todos reconhecem. Especial desde seu início até seu fim.
O amor que você tem, todos querem conhecer. Quem me dera se o mundo todo pudesse amar como você ama, como é amado. Ah, a vida seria tão mais fácil, tudo pareceria tão mais bonito... Posso até imaginar um céu mais azul, o cheiro de chuva a entrar pela janela (mesmo quando há sol), o café que nunca fica frio, a conversa que nunca cai na mesmice. É como se, quando o mundo aprendesse a amar como você, tudo aquilo que nos aflige simplesmente desaparecesse, e só houvesse seu sorriso para ser o centro de tudo, o novo Sol, o novo "eu".
Gostaria de, um dia, aprender a amar como você. Queria entender a arte de irradiar amor a tudo e a todos, queria exercer o mesmo efeito no mundo, esse efeito dominó que é só seu; esse amor que atrai amor. Gostaria de ser digna de um amor desses algum dia, que é irremediável e irreversível. E único.
Amar como você é para poucos. Merecer esse amor é uma benção.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

Me dou ao direito de sentir ciúmes de você. Das fotos que curte, dos sorrisos que dá, das pessoas que conhece; enquanto eu não for única para você, qualquer pessoa é uma ameaça.
Então sim, terei ciúmes de você, um ciúmes possessivo, que guardarei só para mim. Não é justo te culpar por algo que não existe, não é verdade?
Mas o ciúmes existe. E ele não irá a lugar nenhum, pelo menos não tão cedo.

sábado, 15 de novembro de 2014

Meu problema não é ir falar contigo, achar assunto para conversas ou coisas do gênero. É esperar que tu venhas, por medo de estar te atrapalhando, ou sendo extremamente chata; é ter medo de abusar e, por isso, esperar que tu tomes a decisão e inicie uma conversa, por mais boba que pareça.
E, não importa a conversa, não importa o assunto, eu sempre amo, pelo fato de ser tu.
Mas sou teimosa, não quero ser a aquela a te fazer enjoar de mim. Muito "correr atrás" normalmente prejudica; esse tipo de coisa só funciona se for mútuo. Então espero, e continuo esperando, e esperarei até não sei quando. Enquanto ainda houver paralelismos e elipses aos quais eu possa usar, nós continuamos desse jeito, eu continuo esperando.
Depois... Não sei e, por ora, não tenho nenhum interesse em saber.
As palavras estão aqui, me rondando, querendo sair. Me viro para os lados, e a cabeça no travesseiro não descansa. Abro o computador, encaro a tela em branco e nada me vem em mente. Parece que aquelas que perturbam meu sono e atrapalham meu raciocínio são palavras aleatórias, sem sentido, apesar de não sem valor. Ou, quem sabe, sejam tímidas.
Mas como posso descansar, como ficar tranquila, se as palavras continuam aqui? Não importa o esforço que eu faça, não importa quanto eu tente, elas simplesmente não me saem, e eu continuo a remoê-las, não sei por quanto tempo mais.
Vou enlouquecer, e esse momento não tarda a chegar. Eu sei que, mais cedo ou mais tarde, deixarei de lado minha lucidez. Mas a insanidade pode me fazer bem, afinal. Talvez então as palavras saiam de mim e eu, finalmente, consiga um instante de paz.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Estranho Plus Size

Sou estranha, sim. Estranha porque minha pizza favorita é a de brócolis, e porque eu sonho em ver o Fantasma da Ópera ao vivo. Porque leio, porque escrevo, porque respiro. Sou estranha porque curso na faculdade uma profissão que ninguém quer, escuto o que ninguém escuta, visto o que ninguém veste, sinto o que ninguém sente. Sou estranha porque não guardo as coisas para mim, e coloco para fora qualquer pensamento absurdo que me vem em mente.
Então sim, sou estranha, mas essa é a coisa que eu mais amo em quem sou. Tenho uma personalidade que não é pré-fabricada, nem sob-medida. Sou quem sou, e fim. Não quero ser igual a todos, já quis, mas não quero mais. Sei valorizar cada detalhe meu, mesmo os ruins, e o que mais poderia pedir?
Tenho orgulho de ter uma personalidade realmente única, porque o "normal" não cabe a mim, assim como nunca coube. Ser normal, para mim, é como aquele vestido que, de tão justo, não fecha. Quanto mais tento ser normal, mais o zíper emperra. Não me serve, não é do meu tamanho. A verdade é que eu sou grande demais para ser normal. Eu sou um Tamanho Especial em peculiaridades, um Plus Size de complexidades, um Extra GG em ser feliz. E adoro isso, adoro esse meu "tamanho grande" na arte de ser única; na arte de não ter vergonha de me conhecer, de admitir meus nuances. Sou Plus Size em autorrealização, eu confiança e em vontade de ajudar os outros. Sou Tamanho Especial em me erguer depois de um tombo, em seguir em frente e manter o sorriso superior a qualquer fracasso do passado, presente ou futuro. Sou tamanho 52 em amor próprio, e em orgulho de ser "estranha".
No fundo, acho que nunca uma "obesidade" foi tão bem vinda na vida de alguém.
E eu sou obesa em ser feliz.

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

Minha Vida com Murphy

Murphy me ama. Cheguei à conclusão de que sim, ele me ama. Minha vida inteira é regida pela Lei de Murphy, pelo "se algo puder dar errado, dará". É Murphy que dita como será meu dia, e não exagero quando digo que devo viver, por semana, três dias com meu companheiro.
Meu fiel escudeiro, sempre presente, sempre atuando. Murphy deve ser considerado o funcionário do mês na minha existência.
Só quero saber quando ele tirará férias.
"The best way to predict your future is to create it."
Abraham Lincoln

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Me pediram porque eu não escrevo sobre política, e eu respondi que não sei nada sobre o assunto. Foi quando me dei conta de que também não sei nada sobre o amor, e, ainda assim, vivo a escrever sobre ele.
Sei o que é apaixonar-se. Já cometi esse erro incontáveis vezes, todas elas sucedidas por decepções pequenas e fáceis de superar. Mas o que é amar? O que é sentir-se necessitada da presença de outra pessoa com tanta intensidade que até a ideia de não vê-la dói? Como é sentir-se como se não existisse sem a outra pessoa? O que significa perceber que os erros e pecados do outro te apaixonam mais e mais?
Eu não sei o que é amar, e não entendo de política. Evito discutir os dois assuntos sempre que possível. A diferença é que eu sei escrever sobre amar, sobre amor. De política, eu não entendo nada mesmo.

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Fico feliz em ver o sol iluminar meu jardim. Ontem passei a tarde inteira tomando chimarrão na varanda, escrevendo textos, pondo a mim mesma em dia, pensando em mim. Passei o dia respirando fundo, e o sol me fez realmente bem. Recarregou as baterias, e eu estou pronta para mais uma semana, quem sabe um mês.
Estou na reta final, aproveitando cada segundo, tentando confiar mais em mim. Deixando o sol me guiar toda vez que aparece, me fazer feliz aos poucos.
E que todos os dias sejam ensolarados no meu pequeno mundo particular.

domingo, 9 de novembro de 2014

Bagunça

"Você me bagunça e tumultua tudo em mim."
Você faz da minha vida um turbilhão, uma tormenta, um vendaval. E, ainda assim, é a única salvação, o porto seguro, a calmaria. Em meio a essa bagunça que é a minha vida desde que você apareceu, bagunça essa da qual é culpado, é você a única coisa que faz sentido. É o único ponto de sanidade na minha mente que você fez questão de enlouquecer.
Sou insana e a culpa é sua. Me transformou em uma bagunça que eu não sei arrumar.
Ah, se tu soubesses quantos dos meus textos são para ti, ou se tu ao menos soubesses que escrevo para ti, nem ao menos acreditaria. Talvez fugisses de mim, e eu entenderia. Quem mais ama só por amar? Quem mais ama sem nem ao menos conhecer? Quem, além de mim, se apaixona por palavras?
Te entenderia se fugisses de mim, ah, como entenderia. Talvez seja essa a situação mais estranha que tu já viveste, muito provavelmente o é. Então eu compreenderia se corresses para longe, e saberia me adaptar a ideia de não te ter. Até porque, não te tenho nem agora, porque o teria se soubesses o quanto te quero bem?
Fugirias, eu sei, e te deixaria ir. Não se deve prender aquilo que nunca foi teu.

Coisado

Está tudo "coisado", e a culpa é toda sua. Você "coisou" tudo que poderia ser "coisado" em mim.
Parece engraçado, não parece? Mas é a mais pura verdade. Sem nem se aproximar, foi capaz de me confundir e me fazer perder a razão. Já não sei o que sinto, não sei de mais nada. Estou perdida, confusa e desesperada. Não sei se sorrio cada vez que vejo você como um futuro, ou se me "atiro de um penhasco" por me deixar pensar assim. Simplesmente me admira que, depois de você, eu ainda saiba o meu nome.
Mas eu sei o seu. É tudo o que sei por ora. Seu nome, sua imagem, você.
Sou uma iludida incorrigível. Iludida e "coisada". E sem palavras, por simplesmente não saber o que dizer. Tudo que me vem em mente envolve você de alguma maneira; acho que vou acabar enlouquecendo.
E tudo por culpa sua: você tem a capacidade de me "coisar" como ninguém mais fez, mesmo que inconscientemente.
Idiota.

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

I will do my best tomorrow, I swear. But, today, there is nothing I can do. The rain stills falling, my heart stills broken, the world stills running. Nothing will stop because of me and nothing will heal the pain.
I have an aching heart, suffering from an emotional ill. All because of you, and your love, that wasn't mine.

Sonhos

Continuo sonhando contigo. Nada de muito específico. Sonho ver teu sorriso ao vivo, o brilho dos teus olhos. Sonho em ser o motivo de uma das tuas risadas, em poder bagunçar o teu cabelo até tu reclamar. Em receber um bom-dia esporádico, talvez até raro, mas que me faça sorrir por dias a fio.
Sonho acordada, o tempo todo, desde que tu invadiu minha mente. Te vejo passando por mim na rua, e a ilusão é doce. Te sinto presente aonde quer que esteja, e a mera imagem de ti me faz querer sorrir e chorar. Te vejo em cada carro, em cada esquina, em cada janela, mesmo sabendo que não é você.
Continuo sonhando. Sempre sonhando, sempre contigo. Até sabe-se lá Deus quando. Até eu sarar meu coração dessa doença chamada você.

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Vejo meus textos se repetindo constantemente. Todos iguais, feitos na mesma forma.
Isso me assusta. Teria eu estagnado no tempo, ou estaria apenas cometendo os mesmos atos falhos que, um dia, prometi não repetir?
Mas eles se repetem, dez, cem, mil vezes, e levam junto meus textos.
E o meu coração.

domingo, 2 de novembro de 2014

Tu dá margem pra minha ilusão. É cruel, mas tu o faz mesmo assim. Espero que te sintas orgulhoso agindo assim, tendo total domínio sobre mim, dando vazão aos meus devaneios.
Porque só você me deixa assim. Esse sentimento é exclusivo, e tão único quanto cada respirar.