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domingo, 9 de novembro de 2014

Ah, se tu soubesses quantos dos meus textos são para ti, ou se tu ao menos soubesses que escrevo para ti, nem ao menos acreditaria. Talvez fugisses de mim, e eu entenderia. Quem mais ama só por amar? Quem mais ama sem nem ao menos conhecer? Quem, além de mim, se apaixona por palavras?
Te entenderia se fugisses de mim, ah, como entenderia. Talvez seja essa a situação mais estranha que tu já viveste, muito provavelmente o é. Então eu compreenderia se corresses para longe, e saberia me adaptar a ideia de não te ter. Até porque, não te tenho nem agora, porque o teria se soubesses o quanto te quero bem?
Fugirias, eu sei, e te deixaria ir. Não se deve prender aquilo que nunca foi teu.

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