Então é isso. Realmente, é o fim, como eu sempre achei que fosse. Temo dizer que sempre acreditei, sempre previ que isso fosse acontecer. Sei que é errado julgar o acontecido, sei que é errado dizer que fui sempre eu que tentei. Mas errado ou não, é verdade. Nada faz sentido, mas é verdade de qualquer maneira.
Nunca acreditei que fosse durar tanto tempo. Pensei se passageiro, pensei ser momentâneo. Me enganei. Só não me enganei no final. Este, eu já sabia exatamente como seria. Sabia quem sairia ferido, quem sairia ganhando. Sabia cada mínimo nuance. Era eu a perdedora, eu quem vacilava. Você... você é você, nunca se dá por vencido, nunca joga para perder. Te admiro por isso, é verdade. Mesmo que essa tua característica tenha conseguido ferir a mim.
Mas então é isso mesmo. Então eu posso me considerar vidente, vivente. Posso dizer que acertei, mas que também errei. Que, apesar de não ganhar, eu tentei. Posso dizer que sempre fui e sempre serei eu mesma, que nada nem ninguém vai me mudar... afinal, depois de tudo, nem você conseguiu.
No fim, eu sempre soube. Demorei para perceber, mas sempre soube. Em meio a essa confusão de ideias, de pensamentos, eu sabia o tempo todo. Sabia o que nos esperava, sabia o que era para ser.
No meio de tudo, era eu quem me perdia. Era eu quem tentava me iludir.
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