Siga sempre o caminho do meio, prega a filosofia budista. Me parece, simplesmente, tão certo, tão adequado... como se fosse o correto a se fazer, o correto a se seguir.
Siga sempre o caminho do meio. O caminho das escolhas erradas, dos aprendizados, do saber dizer não, da bondade para dizer sim, do cantar, gritar e silenciar-se, do ouvir mais que falar, do não deixar calar-te tua voz, do ser, do ter, tudo na medida correta. Não ser totalmente bom, nem totalmente mau. Não ser extremamente rico, nem extremamente pobre. Não ser convencido ao máximo, mas também deixar de lado um pouquinho da humildade. Não pisar nos outros, mas não deixar-se pisar.
Por que isso me parece o mais correto a se fazer? De alguma maneira, se parar e pensar, perceberá que não há vantagem nenhuma em ser completamente bom, como não há vantagens no contrário. Se for bom demais, será pisado. Se for ruim demais, acabará sozinho. Tudo te leva à tristeza, quando em extremo.
E o que podemos fazer, então, senão seguir o caminho do meio e continuar respirando dia após dia?
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