E, de repente, eu fiquei com medo de 2013. Completamente apavorada.
Não do que estava por vir. Eu até esperava por tudo aquilo, desejava do fundo do meu coração. Meu medo era de tudo que eu deixaria para trás, cada detalhe, cada nuance. Medo de perder as pessoas que eu amo, medo das mudanças que estão por vir, de tudo, de todos. Do futuro, e do que ele me guarda.
Não que 2012 tenha sido um ano perfeito, muito longe disso. Mas o medo de que o ano que está por vir não seja como eu espero, que seja uma cópia sem sentido desse ano que está terminando, que nada valha a pena. Medo de que nada mude.
Só não quero perder quem faz parte da minha vida, não quero que, mais uma vez, as pessoas mudem e se afastem de mim, que eu comece o ano como um novo tipo de coração partido. Sabe, é sempre difícil demais.
E ao mesmo tempo que eu queria poder olhar para as estrelas à exata meia noite e desejar que tudo continuasse exatamente igual, sei que isso não é o que eu quero para mim. Mas temo a mudança, como uma criança a temer a escuridão. A temo, por que nada nunca mudou para melhor na minha vida. E eu sei que esse tipo de mudança é quase como uma lenda. E não quero viver de lendas.
2013, por favor, não seja para mim mais um fantasma que eu quererei esquecer. Apenas venha, e se não for para melhor, não me marque. Já chega de cicatrizes em mim.
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