Três dias. Três dias, e aí você se vai. E cada segundo mais, me agarro à parte de mim que está em suas mãos, querendo evitar que ela se vá com você. Como se isso fosse possível, de qualquer maneira.
Sei lá, está cada vez mais impossível fingir, mentir para mim e tentar crer que não é o fim. É claro que é o fim. Só que eu não consigo me desapegar.
Três dias é todo o tempo que eu tenho para te tirar da cabeça e arranjar uma maneira de suprir a falta que me faz. Senão, como viverei a partir do momento em que o adeus for definitivo?
Só queria ter você ao meu lado, para me dar a mão e me ensinar como lidar com essa situação. Você bem que poderia me ajudar, não é? Bem que poderia esforçar-se para me fazer sofrer um pouco menos... ou você poderia ficar.
E enquanto esses três dias não terminam, viverei uma vida toda neles, e mentirei, me iludirei, farei com que eu pense que eles durarão a eternidade. É muito mais fácil assim.
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