Páginas

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Reciprocidade: Falha no Envio

Às vezes, tentamos insistentemente consertar algo para o que não há conserto, nos culpamos por coisas que não tem relação conosco. Quem sabe por que queiramos muito que elas deem certo, ou por acreditarmos que a outra pessoa jamais cometeria um erro tão grande.
E se o erro não é da pessoa, ora, só pode ser nosso.
Mas nem tudo depende só de nós. Uma relação, seja ela do tipo que for, só funciona até o momento em que os dois queiram que ela dê certo. Depois, quando torna-se desnecessária a uma das partes, não há nada nem ninguém que a mantenha, que a fortaleça.
Está na hora de aprendermos a abrir mão do passado e das coisas que já existiram. Se não está dando certo agora, depois de todas as tentativas de recuperação, não era para funcionar. Mesmo por que não somos médicos, e uma relação não é como uma simples gripe, que possa ser recuperada com tempo, paciência e uma xícara de chá quente. Algo do tipo é como um DVD, cheio de boas imagens, boas lembranças, mas que uma vez que seja riscado e que esse risco seja profundo demais para ser ignorado, jamais voltará a ser o mesmo.
E apesar de todos os seus esforços, nunca mais terá a qualidade e a perfeição com a qual um dia fora contemplado, por que sentimentos não foram feitos para terem uma segunda chance de dar certo.
E por que tudo, absolutamente tudo, só funciona até que haja a tão desejada reciprocidade.  Senão, é só vazio.

Nenhum comentário:

Postar um comentário