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domingo, 22 de julho de 2012

Crianças de Hoje, Adultos de Amanhã


Para onde esse mundo vai? Qual será o futuro  dele?
Qual será o futuro de um mundo onde crianças de onze anos ouvem funk, rebolam até o chão, vão para balada, dizem que vão "ficar" com todo mundo, se julgam namorando... Onde irá parar esse mundo onde crianças simplesmente já não são mais crianças, mesmo antes de crescer? Quais serão nossos adultos do futuro, se hoje já não existem mais crianças?
Novelas para crianças, "baladas" para crianças, roupa adulta versão infantil...  falta muito pouco para eu ver um motel dedicado exclusivamente àquela idade onde deviam existir apenas sorrisos, felicidade, pouca preocupação e muita inocência. Aquela Inocência doce, bela, que eu tive em minha infância, que você teve, que toda a criança tem... ou melhor, deveria ter, por que a cada cinco minutos, no máximo, você encontra uma criança falando ou fazendo coisas que a maioria de nós não fez antes dos treze, quatorze anos. Onde está aquela inocência tão essencial, onde está aquela essência do que é ser criança?
Sinto-me perdida nesse mundo, de verdade. Nunca, em meus doce onze anos, passou-me pela cabeça ir a uma festa para beijar um garoto qualquer, não me interessava por brincos grandes, maquiagens fortes ou esmaltes escuros, ainda queria brincar, queria ser feliz... meu último ano antes da transformação de criança para adolescente, e eu o aproveitei da maneira mais pura, mais natural: sendo criança.
Hoje você chuta uma pedra e sai uma menininha de blusinha pela metade da barriga e sainha curta, toda maquiada cantando funk. Em cada esquina há um garoto falando palavrão e cuspindo na calçada, se achando o maioral graças a atitude grossa e estúpida. Se você elogiar um, dar bom dia ou ser gentil, corre grandes riscos de ser xingado por não um, mas um grupo de crianças e seus amiguinhos tão grosseiros quanto o mesmo. Perdeu-se a doçura, perdeu-se a ingenuidade, perdeu-se até mesmo a educação. Perdeu-se tudo o que antes configurava uma criança.
Até meus treze anos, mais ou menos, eu não falava um só palavrão. Mandar alguém calar a boca, para mim, era algo inimaginável, eu me sentia envergonhada por fazer algo do gênero. As vezes penso que fui criança por tempo demais, por minhas atitudes sempre voltadas para a educação que recebi, educação que todos deveriam receber.
Hoje em dia as crianças já não respeitam, não importam-se em agir como adolescentes e como adultos, sem reparar na melhor época de suas vidas, que está esvaindo-se. Eles não estão curtindo essa fase tão gostosa de se viver, estão fazendo ela passar rápido demais. Quem de vocês não sente saudades da época em que sentava no tapete da sala para assistir desenhos animados e comer cereal de chocolate? Hoje o que as crianças estão fazendo é sentar na cozinha, fazer as unhas e assistir Big Brother e a novela das oito. Vocês não vem uma discordância entre a idade delas e suas atitudes?
Onde estão os pais dessas crianças, que não vem elas destruindo suas infâncias? Onde estão eles, que não impedindo elas de crescerem depressa demais? O que eles tem na cabeça, permitindo que seus filhos tornem-se adolescentes prematuros, com corpo de criança e mentalidade de jovem? E principalmente, o que devo esperar dos meus filhos, futuramente, vivendo em uma sociedade que só tende a ser pior a cada dia? Serei eu capaz de evitar que o contato com esse mundo poluído desvirtue minhas crianças e as crianças do futuro, cujos pais continuam a ter uma mente saudável e tentando, a todo custo, mantê-las sãs? Teria eu a capacidade de mantê-las ingênuas e doces como eu gostaria que fossem, tendo contato com a fase mais poluída e imunda do planeta? E os filhos deles, depois?
Só uma observação que vocês deixam de considerar por tantas vezes. as crianças de hoje, essas mesmas que criam facebook cedo, que ouvem funk, que se preocupam com aparência e namorados, serão os adultos do futuro. Irresponsáveis, talvez? Ou quem sabe, imaturos, tentando recuperar a infância que desprezaram desde tão cedo? Ou quem sabe, amargurados e insatisfeitos? O que se sabe é que esses adultos jamais serão realmente felizes, jamais ajudarão esse mundo decadente. Lembre-se apenas que adultos despreparados e pouco educados formam crianças ainda piores. É a lei da decadência humana, da retrocedência. É o homem retornando ao primata, tudo por causa da falha na educação das nossas crianças de hoje. Nossos futuros adultos.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Amizade


Às vezes nos perdemos na turbulência que a vida nos impõe. Deixamos de sorrir, deixamos de sentir. Parece mais fácil apenas desligar das coisas que nos fazem mal, por vezes até das que nos fazem bem, e simplesmente respirar, vez após outra, por que realmente não temos escolhas. Nos sentimos perdidos. Tudo o que precisamos é um simples abraço.
Por tantas vezes, pensei que fosse melhor desistir de tudo, simplesmente parar de me importar, por que como todos, eu sou um ser humano, ser humano errante, falho. Pareceu-me mais fácil de suportar a dor se fingisse que ela não existia, vivendo-a sozinha. Pois o que é a vida, afinal, se não momentos de dor?
E enquanto minha vida esteve rumando ao obscuro futuro, eu encarava assustada a perspectiva de não ter ninguém para me apoiar. Por algum minuto sequer, pensei que estaria sozinha. Como pude ser tão tola? Como pude pensar que haveriam vocês de me deixarem cair?
Com todas as minhas falhas, com todos os meus erros e defeitos, vocês me escolheram. Me deram a chance de ser mais que apenas outro rosto em suas vidas, me deram a chance de tentar ser importante, de fazer parte de suas vidas. Não importou para vocês tudo o que eu pudesse ter feito de ruim, vocês simplesmente me escolheram, como merecedora de uma chance. E fico feliz em saber que continuo em suas vidas.
Hoje sei que, não importa o que aconteça comigo, não importa o quão forte possa ser o medo que a escuridão me cause, não importa o quanto me sinta sozinha. Vocês sempre estarão lá, para me apoiar, para me fazer sorrir quando minha maior vontade é de chorar. Estarão lá para me fazer feliz.
Agradeço aos céus por vocês estarem em minha vida, por me permitirem estar nas suas vidas também. Isso por que jamais seria capaz de agradecer pessoalmente a vocês: faltam-me palavras para demonstrar tudo isso, demonstrar todo esse meu sentimento por vocês. Jamais conseguiria dizer o quão importantes vocês são para mim.
Não importe quantas curvas minha vida der, estejam certos de que meu coração será sempre um pouquinho seus, um pedacinho de cada um, e minha memória sempre voltará para vocês dia após dia. Pois amigos como vocês não são esquecidos: são preciosos demais para serem deixados para trás. São aqueles que caminham ao nosso lado.
Pode ser que, algum dia, estejamos tão distantes que não consigamos lembrar um ao outro de o quão bela é nossa amizade, de o quão maravilhosa ela é e sempre será. Mesmo assim, ela continuará brilhando em nós, pois a vida pode afastar as pessoas, mas não seus corações, quando realmente nos importamos um com o outro.
Enfim... poderia passar todos os dias de minha vida escrevendo sobre como vocês mudaram a minha vida para sempre, e como continuam mudando dia após dia, mas de que adiantaria se eu nunca seria capaz de ser completamente sincera? A maior parte desse lindo sentimento sempre ficaria dentro de mim, guardada, pois jamais conseguiria demonstrar tudo isso. É amor demais para poucas palavras.
Muito obrigada por tudo. Amo vocês.
Feliz dia do amigo.

sábado, 14 de julho de 2012

Primeiro Passo


Dê o primeiro passo. É o mais difícil, o mais gratificante. Depois dele, todo o resto não será problema, só basta a inciativa. E é dele que você se orgulhará durante toda sua jornada.
Se não houver iniciativa, se não houver o primeiro passo, como espera chegar ao seu objetivo? Como espera ser feliz se nem ao menos corre atrás? Sei que é difícil agir, muito mais do que falar, mas podemos tentar, não podemos? Mesmo por que, você rege sua vida, você rege os acontecimentos dela. É você quem tem que fazer acontecer, se tem mesmo certeza de que vale a pena.
Acredite quando digo que se você não der o primeiro passo, ninguém o fará. Você tem que ser a mudança, a iniciativa, o começo de tudo. A única coisa que começará sem uma iniciativa sua é um novo dia.
Nunca desista antes de tentar, nunca espere pelos outros, nunca esqueça de sorrir, mas principalmente, se realmente quer que algo aconteça, dê o primeiro passo. Eu sou humana como vocês, sei como é difícil, e passo por várias situações em que dar o primeiro passo me parece impossível. Mas e que tal tentar, pelo menos? Quem sabe nos surpreendamos com o resultado, no final do dia.
O fato é que o tempo anda a passar rápido demais, quase não vemos o dia indo embora, e passam-se os meses como antes passavam as semanas. Acabamos por nos sentirmos perdidos no meio de toda essa correria. E então, você fica esperando pelas atitudes de outras pessoas, a vida passa, e quando você vê, já é tarde demais. Se você tivesse dado o primeiro passo quando ainda era em tempo, quem sabe o que teria acontecido?
Não espere até ser tarde demais, muito menos deposite suas esperanças nas mãos de outra pessoa, por que pode acabar se decepcionando. Seja sempre você a fazer as coisas acontecerem em sua vida. Acredite em si próprio, sorria, tome a atitude para si. Tenha atitude, pois ela pode ser essencial, não só agora, mas por toda a sua vida.
Tente. Tome a inciativa.
Dê o primeiro passo. Ele pode ser decisivo para sua vida, mas acima de tudo, pode te fazer feliz.

Medo de Viver


Medo.
Tudo se resume a medo. Medo, inconsciente, indominável, irreparável. Esse medo que te fecha a garganta, te fecha os olhos, te fecha a mente. Que te deixa tonto, te tira do chão, te faz negar algo que é inegável.
Medo de que? De errar, de acertar, de viver, de morrer, de tentar, de conseguir, de falhar, de sofrer, de amar, de ser feliz. Medo do essencial e do recusável, do que te faz bem e do que te faz mal. Apenas medo, implacável e interminável.
Por que, afinal, sentimos tanto medo? Por que tememos coisas que nos fazem bem? Por que desistimos de tentar só por causa do medo? É algo que eu não consigo entender. Enquanto o tempo passa e a vida caminha, inexoravelmente, ao seu fim - pois isso acontece sempre, a cada segundo - nos escondemos por debaixo dos cobertores e trememos por causa da sombra que sai do guarda-roupa. Esquecemos de viver e nos concentramos nas coisas que nos assustam, e isso é ridículo.
Apesar de tudo, aqui está ele, o medo, nos impedindo de seguirmos em frente, empacando nossas vidas, atando nossos pés e mãos, nos deixado acorrentados. Não podemos progredir, pois temos medo.
O medo é algo que está e sempre estará presente em nossas vidas. Ele é bom, até útil, quando de maneira controlada. Mas quando é desenfreado, não serve de nada, a não ser te destruir. Afinal, de que serve uma vida se a perdemos enquanto nos escondemos no escuro e no calor debaixo das cobertas? Temos medo de morrermos, mas não aproveitamos a vida que temos. De que adianta, então?
Então pare de ter medo e viva a vida que tem pela frente, seja forte e encare seus temores, pois quando tudo acabar, verá que sua vida terá valido a pena, e que seus medos eram, em maioria, em vão.

Errar Nem Sempre é Ruim


Vejo todos ao meu redor fugindo de situações incertas, com medo de errar. Mas afinal, o que é errar?
Errar significa que você tentou, que você queria acertar, mas que infelizmente não conseguiu. Errar quer dizer que você aprendeu um pouco, cresceu, amadureceu. Significa que, provavelmente, passará a ver o mundo com novos olhos, com uma visão mais clara e limpa. Acima de tudo, errar mostra que você é humano.
E lá vai você, deixando de tentar, deixando de lutar pelo que quer, deixando de ser quem é, tudo por esse medo irracional de errar. Se não errar, como vai aprender? Se não errar, como vai saber quando acertou? Como vai valorizar seus acertos, se jamais tiver errado?
Então pare de medir cada ação sua baseada nas chances de errar, pois isso nunca te levará a lugar nenhum. Se te deteres sempre por pequenos erros, pequenas falhas, nunca viverá grandes vitórias e grandes sucessos.
A vida é feita disso, e nunca se alcançará o infinito sem se perder uma vez sequer. As lutas, as quedas, os momentos ruins... esses te farão chegar ao topo, te farão ser alguém melhor no futuro. O comodismo e o medo de errar só serão capazes de te deixar estático no lugar que está.
Errar é essencial. Sem erros não se aprende. E é preferível errar mil vezes e aprender alguma coisa em cada uma delas a acertar de primeira e não levar desse acerto aprendizagem nenhuma.

Repetições


O amor anda tornando-se um assunto tão repetitivo, tão manjado... Já não restam mais frases para serem montadas, todas já foram ditas, já foram repetidas... Estamos entrando em um momento onde tudo o que é escrito sobre amor é, inconscientemente, uma colcha de retalhos, retalhos de um texto ou outro, de uma canção de amor ou outra, todos com o mesmo significado.
Bem sei eu que é muito mais fácil escrever sobre amor do que sobre qualquer outro assunto, pois, quando trata-se de amor, as palavras simplesmente saem. Mas e de que adianta fazê-lo, se tudo o que temos é uma descarada cópia de outros já escritos, um pouco distorcidas e moldadas para parecerem originais? E isso não é uma crítica para a sociedade apenas, mas para eu mesma, uma humilde escritora de um blog esquecido, dedicado quase que exclusivamente ao amor. Sim, por que grande parte do que escrevo aqui, a significativa maioria, é dedicada exclusivamente a isso. E foi nisso que eu o transformei, inconscientemente: uma colcha de retalhos de frases feitas, de sentido desfigurado, esquecido, manjado. Foi mais fácil assim, foi o que eu decidi fazer, inconscientemente.
E enquanto eu estiver prestes a escrever qualquer coisa que seja, tenho certeza de que o assunto será amor, e continuarei nesse ciclo vicioso de cópias e pequenas modificações. O mundo gira, as coisas mudam, mas com certeza essa cópia de trechos e mais trechos continuará, pois o ser humano sempre será moldado para escrever sobre amor, falar sobre amor, viver de amor... é mais fácil, mais simples... quem sabe, até mais correto.
É, sobretudo, a vida. A nossa vida.

Pequenos Detalhes


Costumo ver coisas que outras pessoas não conseguem ver. Não sou maluca, não vejo espíritos, sou como qualquer um de vocês. O que vejo são coisas simples perdidas em um mar multicolor de ações impensadas.
Enxergo quando alguém olha para outra pessoa com aquela expressão de carinho, pensando se algum dia teria uma chance, e tendo certeza de que jamais tentará, pois prefere viver sem saber a ter suas esperanças destruídas. Vejo olhares amargos partindo de pessoas que, geralmente, exibem sorrisos doces em seus rostos. Vejo a timidez no olhar de quem parece ser mais desinibido, o medo do olhar do mais corajoso.
Vejo tudo o que normalmente não poderia ser visto, e não gosto disso. Simplesmente pois, por ver o que vejo, ignoro outros sinais, me iludo,  me engano. Isso tudo pois enxergo demais.
E mesmo vendo tudo isso, sentindo tudo isso, continuo sem conseguir entender a mim mesma, pois, cada dia mais, penso que sou uma metamorfose constante de inconstâncias, sou apenas o reflexo de algo abstrato, a vida exposta em uma tela branca.
Mesmo assim, mesmo sem conseguir ver as coisas mais óbvias, consigo reparar nos detalhes mais simples, mais banais, mais ignorados.  Consigo ver o arrepio na pele das pessoas quando ouvem a voz de quem amam, consigo ver a mentira estampada em suas feições quando todos juram que ele esteja falando a verdade, consigo ver o carinho em cada gesto de alguém, mesmo que ele tente passar-se por frio e indiferente.
Que tipo de pessoa sou eu, que mesmo vendo tanto sem querer, consigo ser iludida sem ao menos esperar?
Quem sabe eu mesma me iluda, nesse mar de inconstância em que estou imersa. Algum dia, juro, ainda me afogarei na inconstância que me cerca.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Será Que É Amor?


Meu problema é não saber se te amo. Acho que amar é algo forte demais, verdadeiro demais... seria isso a descrever o que sinto? E se fosse, o que eu faria, afinal? Até onde faz bem amar, sendo que você é o único que ama? Até onde vale a pena lutar por algo tão distante?
Queria poder dizer que te amo, mas ainda não sei o quão errado seria fazê-lo. Somos tão distintos, tão distantes... Nada parece dar certo, nada parece indicar que algum dia dará. Somos apenas duas pessoas cujos caminhos cruzaram-se uma vez, porém sabemos que não se cruzarão novamente no futuro. E eu só queria saber se te amo, para saber se devo esquecer-te.
Parece que, cada vez mais, o tempo custa a passar, e depois de um tempo você aprende a conviver com isso. Mas e agora, o que farei, sabendo que tudo o que eu tenho pode estar em suas mãos? Somos diferentes demais, não combinamos... e eu queria saber por onde começar, antes de saber onde irá terminar.
Enquanto nada acontece, enquanto sonhos são só sonhos e a realidade continua real, continuo tentando entender o que se passa nesse coração que não cansa de apanhar, continuo tentando entender esse sentimento pois, talvez quando eu descubra, consiga me ver livre dessa maldição que me arrasta para você.
Se não for amor, deixo que a vida siga em frente e leve esse sentimento de mim. Se for amor... bom, acho que terei de aprender a conviver com isso, não?

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Mais Um Dia


O dia terminou, você deitou sua cabeça na cama e não pensou sobre nada, ou pensou sobre coisas idiotas, sem ao menos tentar entender o que te aconteceu. Ganhou o presente ter um coração pulsante por mais 24 horas, e não aproveitou para nada. Não mudou sua vida, suas atitudes, seu humor. Apenas viveu sua vida monótona, queixando-se de ter derramado café na sua blusa ou do cara que estacionou o carro dele na tua vaga no estacionamento da empresa, e esqueceu de que você podia não estar vivo para ter presenciado cada momento desses.
Sim, parece um pouco dramático, e admito, é. Mas é a realidade, nua e crua, roçando em tua pele macia, causando-te arrepios, e mesmo assim, sendo por ti ignorada. Você viveu. Você teve a chance de aprender, de mudar, de amadurecer e envelhecer. Isso, em si, o que é senão uma dádiva? A dádiva de ter vivido mais um amanhecer, mesmo que não estando acordado para vê-lo?
Lembre-se que, com ou sem sua presença, coisas boas acontecem o tempo todo, assim como também acontecem as ruins. Então pare de queixar-se, levante a cabeça e olhe para frente. E acima de tudo, agradeça por ter tido a chance de viver aquelas experiências, aquelas mesmas às quais não destes importância, por que elas contam no final.
E lembre-se que, se não der valor ao que tem agora, talvez não viva o amanhã para fazê-lo. Não é melhor amar agora do que talvez jamais ter a chance de fazê-lo novamente?