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terça-feira, 5 de março de 2013

Casar Dualidades

Acordei sentindo o suave badalar da vida que me aguarda de fora dos portões de minha mente, a suave brisa de verão a bater em meus cabelos justamente no meio do inverno. Que estranha essa sensação de euforia ao lembrar de suas feições, das vezes em que te olhei e, curiosamente, te peguei encarando-me divertido. Ah, essa sensação... Eu poderia casar com essa sensação.
Uma boa ideia! Casamento! Casando meu all star cinza com seu nike preto e branco, casando meu gosto musical americano com o seu tipicamente brasileiro, casando meus gostos pela escrita com os seus por futebol. Casar as diferenças, as distinções. Os detalhes nossos que ninguém pode copiar, os opostos que nos atraem. Sua beleza e a falta da minha, seu silêncio e meu eterno papear sem sentido, seu violão e a minha voz, seus lábios e os meus. Casar os sonhos. Casar sua Publicidade com a minha Licenciatura Plena em Inglês, seu amor por matemática e meu ódio por ela. Casar nossos futuros, nossos destinos, nossos planos.
Queria poder achar um carrossel e ficar nas subidas e descidas pelo resto de meus dias, vendo-te sorrir para mim, embalada por uma música suave a vibrar em meus ouvidos, pelas gaivotas a entoar seu canto por nós, ou quem sabe até para nós. Um entoar dedicado ao amor, à amizade, aos sorrisos que se formariam a cada novo amanhecer.
Quem sabe um dia, my darling, quem sabe um dia... tudo aquilo que eu queria, todos os casamentos, os casados de nosso "Always and Forever", casados do nosso "Amanhã Quem Sabe"... Quem sabe algum dia isso aconteça, e então eu possa dizer que sonhar não é em vão. Dias melhores virão. E esses dias são sobre nós.

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