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sexta-feira, 1 de março de 2013

Mesmos Erros

Tenho medo de que você se torne um vício, uma obsessão. Me conheço bem demais para saber que tudo se encaminha a esse ponto. E é demais para mim pensar que, esse ano, possa passar novamente por tudo que passei da última vez. A pergunta é: por que, depois de tanto, eu não consigo aprender?
Não quero ser outra daquelas que se queixa de seus erros, mas os repete assim que tem chances. Quero ser capaz de dizer que aprendi, cresci e não sou mais uma criança tola, e que cada erro me serve para que não haja um próximo. E como farei, se em cada pedra que piso, consigo alcançar a rachadura?
Meu problema é não tentar, ou é tentar demais. É não querer, ou querer demais. É mentir, é esconder, é viver nas sombras de algo que não sou eu. Meu erro é acabar um passo em falso dizendo que não o cometerei novamente, e em cinco minutos, perceber que foi exatamente o que eu fiz.
Quem sabe algum dia eu aprenda. Quem sabe não. Mas do futuro... bem, do futuro ninguém intende, ele é aquela eterna incógnita no infinito de nosso desconhecer, e entre desconhecer-se e desconhecer o caminho que trilhamos, ninguém pode afirmar nada com certeza. E quem seria eu para, mais uma vez, afirmar convicta que não cometerei mais esse erro?
No final, eu sei, sempre haverá uma outra vez.

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