Eu acho que te amo. Que merda, acho que amo mesmo. E eu não poderia, não deveria me deixar derrotar desse jeito novamente. Não deu certo em todas as outras, por que daria agora? E o pior: é tão improvável quanto impossível, e eu sou a única a não querer aceitar.
Me sinto estupidamente realista nesse momento, e isso não é saudável, pois minha mente começa a vagar por todas as nossas chances e eu as descarto, uma por uma, até voltar ao início. Estupida e terrivelmente realista, e dói ser assim. Dói demais saber o quão impossível é e não poder fazer nada para mudar.
Mas acho que te amo, apesar de ainda não ter certeza. É algo único, simplesmente singular, e em todos os meus anos de escrita, jamais dediquei a alguém um texto tão significativo quanto esse. Desconfio que o que sinto é amor, e se é assim, sei que, no final, tudo será como sempre foi. A diferença é que eu não quero pensar no final, não quando ainda nem começamos.
E, se for amor, eu saberei. Se for amor, eu superarei, como já fiz antes. A única diferença é que nunca foi você no outro lado da moeda. E nunca foi tão rápido amar alguém. Eu nem precisei olhar nos seus olhos para saber.
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